Piranhas tem média mensal de 9 nascimentos em 2025, segundo dados do Registro Civil

De janeiro a julho, município registrou 64 nascimentos, número superior ao de óbitos

(Foto: Reprodução)

O município de Piranhas já registrou 64 nascimentos entre os meses de janeiro e julho deste ano, segundo dados oficiais extraídos pelo Correio Goiano no Portal da Transparência do Registro Civil. O número representa uma média mensal de aproximadamente 9 nascimentos.

A quantidade de bebês nascidos vivos supera o total de óbitos que, até o mês atual de 2025, já soma 56.

Outro dado da plataforma, gerida pelo Operador Nacional do Registro Civil (ON-RCPN), aponta que 25 casamentos já foram registrados neste ano, representando uma média mensal superior a três uniões civis formalizadas.

Pais ausentes

Ao longo da última década, Piranhas contabilizou 6.715 registros de nascimento. Desse total, 348 crianças foram registradas apenas com o nome da mãe, o que corresponde a aproximadamente 5,18% dos nascimentos. Esse percentual é inferior à média nacional, que gira em torno de 6%, segundo levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Os dados referentes aos chamados "pais ausentes" são disponibilizados por meio de uma seção do Portal da Transparência do Registro Civil, criada justamente para evidenciar o número de crianças que crescem sem o nome do pai no registro de nascimento. Quando o pai se recusa a realizar o registro, a mãe pode indicá-lo ao cartório, que poderá acionar o Judiciário para dar início ao processo de reconhecimento. Entre 2015 e 2025, apenas 49 reconhecimentos de paternidade foram efetivados no município de Piranhas por meio desse procedimento.

O Portal da Transparência do Registro Civil é uma ferramenta pública criada pela Arpen-Brasil em 2018 e atualmente gerida pelo Operador Nacional do Registro Civil (ON-RCPN). A plataforma reúne dados oficiais e atualizados sobre nascimentos, casamentos, óbitos e demais eventos da vida civil em todo o país, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências.

 

Por Jotta Oliveira – do Correio Goiano

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