Caiado grava mensagem com esclarecimento sobre as escolas cívico-militares de Goiás

Governador afirmou que decisão do Governo Federal de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares não afetará o Estado

(Foto: Reprodução/Secom Goiás)

Um comunicado emitido pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) nesta quinta-feira (13/07) buscou, segundo ele, tranquilizar a população a respeito da decisão do Governo Federal de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O chefe do Executivo estadul explicou que Goiás não será afetado pela medida.

“Nós já tivemos o cuidado de transformar esses colégios cívico-militares em colégios militares do nosso Estado. Esse processo já foi decidido por nós, porque sabemos a eficiência dos colégios. Então, não muda nada, está tudo resolvido. Goiás sai na frente”, esclareceu, Caiado.

A decisão de encerrar o programa não tem impacto no funcionamento dos Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás (CEPMG).

Escolas cívico-militares

As escolas cívico-militares eram mantidas com verbas dos ministérios da Educação e da Defesa. Já os colégios militares da Polícia Militar do Estado são geridos pelo Governo de Goiás e possuem autonomia para montar o currículo e a estrutura pedagógica.

O governador explicou que decidiu gravar a mensagem após notar preocupação da população com a notícia.

“Nós sabemos o quanto o colégio militar tem trazido resultados no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), na boa formação, na procura das famílias. Nós cuidamos cada vez mais da educação e da nossa juventude”, afirmou.

Mudança

Em janeiro de 2023, a Secretaria da Educação de Goiás rescindiu os Acordos de Cooperação Técnica das Escolas Cívico-Militares, firmados com Ministério da Educação (MEC), e todas migraram para o modelo de CEPMG.

A mudança foi realizada por meio de projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Com a medida do Governo de Goiás, o Estado chega a 76 colégios militares.

Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares atendia 202 escolas no país, somando aproximadamente 120 mil alunos. De acordo com o MEC, essas unidades não serão fechadas, mas reintegradas à rede regular de ensino.

 

Por Jotta Oliveira – do Correio Goiano

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