Após reconhecimento do Estado como área livre da doença sem vacinação, atenção redobrada é essencial para prevenir riscos sanitários e econômicos
![]() |
(Foto: Reprodução) |
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está
orientando os produtores rurais de Goiás sobre a importância da vigilância
ativa contra a febre aftosa. O alerta ocorre após o Estado ter sido reconhecido
pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como área livre da doença sem
vacinação, o que exige atenção redobrada para garantir a manutenção do status
sanitário.
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta animais de casco fendido, como bovinos, suínos, ovinos, caprinos e bubalinos. De acordo com a Agrodefesa, é fundamental que os produtores estejam atentos aos sinais clínicos e comuniquem imediatamente qualquer suspeita ao serviço veterinário oficial da sua região.
Entre os sintomas mais comuns da enfermidade estão febre alta, salivação excessiva (conhecida como “babeira”), feridas e vesículas na boca, focinho, entre os cascos e no teto das vacas. Também podem ser observados dificuldade de locomoção, apatia e queda na produção de leite. Nos suínos, as lesões tendem a se manifestar de forma mais visível no focinho e patas, com crostas e necrose.
A notificação rápida de casos suspeitos é considerada essencial, já que possibilita a atuação imediata das equipes da Agrodefesa para identificar e conter possíveis focos, prevenindo prejuízos sanitários e econômicos.
Os produtores que identificarem sinais da doença podem entrar em contato com a Unidade Operacional da Agência em sua região ou utilizar os canais oficiais de atendimento. Entre eles está o Disque Defesa, pelo número 0800-646-1122.
0 Comentários