Dados divulgados nesta segunda-feira (12) consolidam estado como um dos destaques nacionais em Segurança Pública
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(Foto: Reprodução/SSPGO) |
Goiás alcançou uma das maiores reduções nas taxas de
homicídios do país, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12/05) pelo
Atlas da Violência 2025. Entre os anos de 2018 e 2023, o estado apresentou
queda de 44,6% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Quando a
comparação considera a última década, de 2013 a 2023, a redução foi ainda mais
expressiva, chegando a 53,9%.
Outro destaque do levantamento foi a queda de 60,8% na taxa de homicídios por arma de fogo, também considerando o período de 2013 a 2023. O Atlas, elaborado com base em dados oficiais, confirma uma redução sistemática dos índices de criminalidade em Goiás, reflexo de políticas públicas voltadas à segurança e à prevenção da violência.
O estado também registrou queda de 42,9% na taxa de homicídios ocultos, que são aqueles em que a causa externa da morte violenta não é identificada. Esse índice manteve a mesma taxa de redução tanto no recorte de 10 anos (2013-2023) quanto nos últimos cinco anos (2018-2023).
Jovens e população negra
A maior parte das vítimas de homicídios no Brasil ainda é composta por homens jovens, entre 15 e 29 anos. No entanto, em Goiás, os números desse grupo apresentaram queda de 57,5% no número absoluto de homicídios na última década, passando de 1.484 registros em 2013 para 628 em 2023. A taxa por 100 mil habitantes, nesse mesmo grupo, caiu 58,8% no estado.
Entre a população negra, independentemente do sexo, o Atlas revelou que Goiás obteve redução de 53,2% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes de 2013 a 2023.
Mulheres e indígenas
A taxa de homicídios femininos por 100 mil habitantes em Goiás caiu 60,7% entre 2013 e 2023. Foram 271 mulheres assassinadas em 2013, número que caiu para 121 em 2023. No recorte das mulheres negras, a redução foi semelhante: 60,4%.
Já entre a população indígena, o estado apresentou um dado emblemático: redução de 100% na taxa de homicídios registrados entre 2013 e 2023, o que indica ausência de registros desse tipo de crime contra indígenas no último ano analisado.
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