Revisão tarifária anual entrou em vigor nesta quarta-feira (22) e afeta consumidores residenciais, rurais e empresariais. Governador Ronaldo Caiado responsabiliza governo federal e afirma que medida penaliza famílias de baixa renda
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| (Foto: Reprodução) |
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o
reajuste anual de 2025 nas tarifas de energia elétrica cobradas em Goiás. As
novas tarifas passaram a valer nesta quarta-feira (22/10) e impactam todas as
categorias de consumidores atendidos pela Equatorial Goiás.
Entre as principais classes, o aumento mais significativo ocorreu na categoria residencial B1, que inclui imóveis residenciais e unidades de baixa renda. O reajuste para esse grupo foi de 18,74%.
As variações, no entanto, dependem da tensão utilizada. Entre os consumidores de baixa tensão em média, que abrangem subclasses do meio rural, o reajuste foi o maior, chegando a 19,01%. Já para os clientes de alta tensão em média, que incluem comércios, prestadores de serviços e outras atividades econômicas, o aumento ficou em 17,04%.
De acordo com a Aneel, os principais fatores que influenciaram a elevação nas tarifas foram custos na distribuição, transporte e aquisição de energia, além de “encargos setoriais e componentes financeiros”.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), usou as redes sociais para criticar o reajuste e responsabilizar o governo federal pela medida. “É isso mesmo: o governo do Lula, mais uma vez, está metendo a mão no bolso do cidadão goiano”, declarou.
O governador destacou ainda que o impacto será maior entre os consumidores de baixa renda. “Como a energia tem um peso maior no orçamento das famílias carentes, quem vai sofrer mais são os mais pobres.”, afirmou.

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