Prisões são um desdobramento de investigações da Polícia Civil que também identificaram possíveis receptadores de objetos furtados e roubados em Piranhas. Delegado diz que outros devem ser presos
Delegacia de Polícia Civil de Piranahs (Foto: Arquivo/Correio Goiano) |
Em desdobramento de uma investigação da Polícia Civil, três
pessoas da mesma família foram presas preventivamente sob a suspeita de
envolvimento nos crimes de furto e danos em uma obra da Prefeitura de Piranhas,
no final do mês de setembro deste ano. As prisões foram realizadas pela Polícia
Militar (PM) no último sábado (21/10), após expedição de mandado judicial.
De acordo com apurações do Correio Goiano, um dos presos é Dirley Ferraz da Silva, de 35 anos.
Os outros dois são mãe e filho, Cassia Consuelo dos Reis, de 37 anos, e Pedro
Henrique dos Reis, de 19 anos. O trio já havia sido detido no último dia 28 desetembro, acusado de ser o responsável pela invasão da área de construção do
novo prédio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas)
do município de Piranhas ocorrida no mesmo dia, quando houve retirada de fios
da instalação elétrica e subtração de ferramentas de uma das empresas que atua
no local, causando um prejuízo de mais de R$ 20 mil. Naquela ocasião, eles
foram liberados após serem ouvidos pela Polícia Civil.
Em nota, a PM divulgou que Cassia e seu filho Pedro Henrique
foram localizados e presos em um bar localizado no Setor Santo Antônio. Já Dirley
foi capturado no Setor Casego.
Segundo o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de
Piranhas, Igor Moreira, além das prisões, foram recuperados alguns dos itens
furtados, incluindo uma parafuzadeira e uma furadeira.
Igor Moreira revelou ainda que as investigações conduzidas
por sua equipe também identificaram possíveis receptadores de objetos furtados
em Piranhas. Os itens estariam sendo adquiridos de criminosos com o pagamento
de valores bem abaixo do mercado e, posteriormente, revendidos.
“Nós já temos conhecimento de locais que estão recebendo
estes objetos furtados. Pessoas que adquirem objetos roubados ou furtados
também praticam crime (crime de receptação) e a pena é a mesma de quem pratica
o furto”, afirmou, Igor Moreira.
O delegado ressaltou ainda que a recente prisão dos três
suspeitos foi apenas a primeira resposta para a sociedade quanto a estes tipos
de crime e que, em breve, devem ocorrer outras buscas domiciliares e prisões
preventivas contra suspeitos já identificados. “Nós iremos atrás de todos, porque,
quando impedimos a possibilidade de venda de objetos furtados ou roubados, nós
também diminuímos o estímulo à prática de novos crimes patrimoniais”, disse.
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