Futuro governo Lula rejeita manter isenção de impostos sobre combustíveis e litro da gasolina deve ficar R$ 0,69 mais caro

Levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura aponta que preço do etanol pode subir R$ 0,26 por litro, e, o do diesel, R$ 0,33 por litro

(Foto: Reprodução)

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu, nesta terça-feira (27/12), que a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (PL) não prorrogue a isenção de impostos federais sobre os combustíveis. De acordo com levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a decisão tomada pelo futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve elevar o preço do litro da gasolina em R$ 0,69, o do diesel em R$ 0,33 e o do etanol em R$ 0,26.

Em um determinado momento das negociações, membros do Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, e a equipe do futuro titular da pasta, Fernando Haddad, chegaram a concordar com a prorrogação da desoneração do PIS/Cofins sobre combustíveis por um mês. No entanto, Haddad conversou com presidente eleito sobre o tema e pediu para a atual gestão esperar.

 A isenção dos impostos federais sobre os combustíveis foi estabelecida pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para baixar os preços impactados pela guerra na Ucrânia e tem validade até o fim deste mês.

 De acordo com Haddad, Lula não quis que o governo atual prorrogasse a isenção, porque entende que o novo governo deve ter mais tempo para avaliar os impactos da medida.

 

Por Jotta Oliveira – do Correio Goiano

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