Com programas como o Agrocolégio Maguito Vilela e o Agro é Social Jovem, estado se destaca na promoção da sucessão familiar rural e prepara jovens para empreender e atuar no desenvolvimento sustentável
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(Foto: Reprodução) |
Garantir que jovens permaneçam no campo e vejam na
agricultura familiar uma oportunidade de vida digna e promissora é um dos
maiores desafios do desenvolvimento rural sustentável no Brasil. Em Goiás, esse
compromisso tem se traduzido em ações concretas por meio de iniciativas como o
Agrocolégio Estadual Maguito Vilela e o programa Agro é Social Jovem, ambos
desenvolvidos pelo Governo de Goiás, por meio da Emater Goiás e parceiros.
A proposta é promover a sucessão familiar não apenas como uma transferência de posse das propriedades, mas como uma continuidade do conhecimento, do pertencimento e da visão de futuro no meio rural. Nesse contexto, o estado tem investido na formação técnica e no empreendedorismo jovem, preparando uma nova geração de agricultores para atuar com protagonismo nas propriedades e comunidades em que vivem.
O Agrocolégio Estadual Maguito Vilela foi criado com o objetivo de oferecer ensino médio integrado à formação técnica em agropecuária. Voltado especialmente para filhos de agricultores familiares, o colégio adota a metodologia da alternância entre sala de aula e campo. Isso permite que os estudantes desenvolvam o aprendizado de forma prática, conectando a teoria ao dia a dia da produção rural, fortalecendo o vínculo com o território e formando profissionais preparados para aplicar conhecimento em suas propriedades.
Já o programa Agro é Social Jovem aposta no potencial empreendedor dos jovens que vivem no campo. Por meio de aulas presenciais e atividades à distância, o programa oferece capacitação em gestão de pequenos negócios e promove a integração dos participantes a políticas públicas já existentes. O objetivo é criar condições para que esses jovens se sintam estimulados a permanecer em suas comunidades e desenvolvam iniciativas que gerem renda, autonomia e desenvolvimento local.
“Essas ações colocam Goiás na vanguarda da sucessão familiar no Brasil. A sanção da Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural, que reconhece o papel estratégico da juventude rural do Brasil, só reforça que estamos saindo à frente em pautas importantes para o desenvolvimento e o futuro do país”, afirma o presidente da Emater Goiás, Rafael Gouveia.
Ele destaca ainda o papel da empresa na construção de caminhos para a permanência dos jovens no meio rural. “Ao trabalhar com a juventude rural, estamos contribuindo diretamente para a sucessão familiar nas propriedades e para a modernização das práticas produtivas, ampliando o acesso dos jovens às políticas públicas e ao conhecimento de temas importantes como empreendedorismo, associativismo e cooperativismo”, ressalta.
A importância dessas iniciativas ganha ainda mais relevância diante da recente sanção da Lei nº 15.178, que institui a Política e o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. Sancionada pelo Governo Federal no dia 24 de julho, a legislação busca integrar ações que garantam direitos e promovam a sucessão rural entre jovens do campo, das florestas e das águas.
Entre os objetivos da nova política estão o acesso à terra, ao crédito, a serviços públicos, oportunidades de trabalho e participação social. A proposta reforça o papel estratégico da juventude rural no fortalecimento da agricultura familiar e na promoção do desenvolvimento sustentável.
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