Equatorial corta energia de prédios da Prefeitura de Piranhas por falta de pagamento de débitos

Administração municipal afirma que renegociou dívidas e que os cortes são indevidos

Funcionários da Equatorial realizaram corte no fornecimento de energia da Garagem Municipal (Foto: Leitor/Correio Goiano)

Na manhã desta quinta-feira (3/10), a Equatorial Goiás informou que realizou cortes no fornecimento de energia em prédios públicos do município de Piranhas por falta de pagamento de faturas. Em nota enviada ao Correio Goiano, a concessionária esclareceu que existem débitos em aberto e que, mesmo após diversas tentativas, não obteve êxito na negociação.

Em ofício enviado ofício para a Câmara de Vereadores de Piranhas em março deste ano, a Equatorial revelou que, naquele momento, a Prefeitura de Piranhas possuía um débito com a companhia no valor de mais de R$ 7,4 milhões referente ao período compreendido entre março de 2008 e fevereiro de 2024.

Nossa reportagem apurou que um dos prédios que teve o fornecimento de energia cortado foi a Garagem Municipal. Outras unidades consumidoras em nome da Prefeitura de Piranhas também estão na lista de cortes, porém a Equatorial não informou quais são.

“A Equatorial Goiás informa que a suspensão do fornecimento de energia foi realizada em observância às regras estabelecidas na resolução 1.000/2024 da Agência Nacional de Energia Elétrica. A concessionária esclarece que existem débitos em aberto na unidade consumidora, e que, mesmo após diversas tentativas, não obteve êxito na negociação, e executou a suspensão do fornecimento de energia. A concessionária permanece à disposição para orientações e esclarecimentos”, disse em nota, a empresa.

Contatada pelo Correio Goiano, a Prefeitura de Piranhas se manifestou por meio de sua assessoria jurídica com a seguinte nota: “A administração pública da cidade de Piranhas informa que foi feita a negociação de débitos que vieram sendo acumulados nos últimos 10 anos e não existe nenhuma parcela em débito com a empresa. Os valores da primeira parcela da negociação foram pagos e mesmo assim a concessionária de energia efetuou cortes indevidos. Entramos em contato com a empresa que de primeiro plano nos atendeu e afirmaram estar verificando acerca do pagamento”.

 

Da Redação do Correio Goiano

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