Não comunicar casos de gripe aviária é crime, alerta delegado

Titular da Delegacia da Polícia Civil de Piranhas, Igor Moreira ressalta a importância da notificação imediata para evitar a propagação da doença

(Foto: Reprodução)

A falta de comunicação da existência de casos de gripe aviária configura crime. O alerta foi dado pelo delegado titular da Delegacia da Polícia Civil de Piranhas, Igor Moreira, após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ter declarado estado de emergência zoosanitária em todo o território nacional em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária (gripe aviária) em aves silvestres no Brasil.

Igor Moreira solicita que todos os criadores de aves silvestres ou domésticas estejam atentos aos sintomas nos animais, que incluem corrimento ou inchaço dos olhos, dificuldade para andar e respirar, letargia e lentidão, tremores e convulsões.

No entanto, além de identificar os sintomas, é obrigatório que os criadores notifiquem imediatamente as autoridades competentes ao suspeitarem da presença da gripe aviária em suas aves. O delegado ressalta que a não comunicação configura crime e destaca a importância de agir prontamente para evitar a propagação da doença.

Ao identificar qualquer um dos sintomas da gripe aviária em suas aves, os criadores devem contatar imediatamente o Serviço Veterinário Estadual, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) ou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esses órgãos estão preparados para orientar e auxiliar nas medidas necessárias para o controle da doença.

“Desde outubro de 2021, mais de 200 milhões de aves já foram sacrificadas no mundo, em razão da nova gripe aviária. Todo o cuidado é devido para evitar maiores prejuízos”, destaca, Igor Moreira.

Emergência zoosanitária

O Mapa declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional no último dia 22 de maio. A medida vale até novembro deste ano e busca evitar que a gripe aviária chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana.

O Ministério segue alertando a população para que não recolham as aves que encontrarem doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.

 

Por Jotta Oliveira – do Correio Goiano

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