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Professor e escritor Bartolomeu Xavier de Sousa Filho (Foto: Arquivo Pessoal) |
Os homens estão cada dia a mais
Afastando-se de Deus o seu criador
Entregam-se às preocupações banais
E vão se deixando levar pelo desamor
Sua fé como o gelo ao vento se desfaz
Seu coração duro ignora do outro a dor
As igrejas estão cada vez mais vazias
Os bares e points noturnos mais cheios
Saiu de moda a prática de cortesias
E não se respeita mais os bens alheios
Torna-se visível a
falência das famílias
Levando toda a sociedade a ter receios
Presenciamos atualmente tanta barbaridade
Mortes estúpidas muitas vezes sem motivos
Será que os homens perderam a sensibilidade
Se tornando mais rudes e menos emotivos
Os maiores defendem uma pseudoliberdade
Mas oprimem os menores tornando-os cativos
A insegurança bate em nossas portas
Nossos jovens sem objetivos, desorientados
Inconscientes buscam as estradas tortas
Aonde são
acolhidos e bem requisitados
Tantas pessoas com esperanças mortas
Tantos pais com corações despedaçados
Atos ilícitos por terra, minério e madeira ameaçam
O homem parece esquecer-se da sua sobrevivência
Destroem as matas nativas, queimam e devassam
Colocando em risco a atual e a futura descendência
Restaurar os danos pelo quais os biomas passam
Exige compromisso e um alto grau de consciência
Para salvar o que ainda resta deste país venturoso
É preciso decisões sérias esforço e determinação
O que destruímos gratuitamente de modo perigoso
Outros países defendem com inveja e admiração
Nossa fauna e nossa flora são bens muito preciosos
Nossas riquezas pede prudência em sua exploração
Tomara que nossos legisladores sejam mais radicais
Criando leis que impeçam interpretações deferentes
Que o rico infrator não se beneficie de fianças legais
E nem se vanglorie pelo fato de ter as “costas quentes”
Que as leis sejam bem rígidas com os crimes ambientais
Talvez assim salvemos a fauna e a flora ainda existentes
Autor: Bartolomeu Xavier de Sousa Filho
Piranhas - Goiá - 2020
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